quinta-feira, 31 de março de 2016

DICAS DOS AMANTES: Leucócitos,Fagocitose,vacina,soro,anticorpos!!



Os glóbulos brancos


Os glóbulos brancos ou leucócitos são as células de defesa do organismo que destroem os agentes estranhos, por exemplo, as bactérias, os vírus e as substâncias tóxicas que atacam o nosso organismo e causam infecções ou outras doenças. Leucócito é uma palavra composta, de origem grega, que significa “célula branca”: leuco significa “branco” e cito, “célula”.


Os leucócitos constituem o principal agente do sistema de defesa do nosso organismo, denominado também de sistema imunológico. No sangue, há de vários tipos, de diferentes formatos, tamanhos e formas de núcleo. Eles são: neutrófilos, monócitos, basófilos, eusinófilos, linfócitos.













Os leucócitos são maiores que as hemácias, no entanto a quantidade deles no sangue é bem menor. Quando o organismo é atacado por vírus ou bactérias, o número de leucócitos aumenta significativamente. Atuam na defesa do organismo de dois modos:

Fagocitose – nesse processo, as células sanguíneas de defesa englobam, digerem e destroem os microrganismos invasores. Fagocitose é uma palavra composta de origem grega, formada por fago, que significa “comer, digerir”, e cito “célula”.
Produção de anticorpos – os anticorpos, proteínas especiais, neutralizam a ação das substâncias tóxicas produzidas pelos seres invasores ou presentes em alimentos e substâncias diversas.


O pus que geralmente se acumula no local de um machucado é formado pelo conjunto de leucócitos, de microrganismos mortos, e também o líquido que sai dos capilares nos pontos infectados, provocando inchaço.









Microscopia eletrônica mostrando as hemácias (em vermelho) e um glóbulo branco (em branco).


O tempo de vida dos leucócitos ou glóbulos brancos varia. Em período de intensa atuação em defesa do organismo, duram horas e até dias.






Anticorpos, vacinas e soros


As vacinas são produtos constituídos por microorganismos mortos ou atenuados (enfraquecidos) ou, ainda, por toxinas produzidas por esses microorganismos inativadas em laboratório. Assim, as vacinas contêm antígenos incapazes de provocar a doença, mas capazes de induzir o nosso organismo a produzir anticorpos, Dessa forma, se o indivíduo, depois de vacinado, entrar em contato com esses microrganismos, o corpo já terá anticorpos suficientes para sua defesa.


É importante que todas as crianças sejam vacinadas segundo recomendações médicas. Nos postos de saúde são aplicadas vacinas contra muitas doenças, como a tuberculose, o tétano, a difteria, a coqueluche, o sarampo e a paralisia infantil. É necessário que os pais levem seus filhos para tomarem as vacinas na época certa. Quando tomadas adequadamente, as vacinas imunizam a pessoa contra às doenças as quais se destinam.













Entretanto, o corpo de uma pessoa pode ser invadido por um microorganismo contra o qual ainda não está protegido. Suponha que a ação desse microorganismo seja rápida e devastadora e que a pessoa não tenha tempo hábil para produzir anticorpos. Nesse caso, é preciso que a pessoa receba o soro terapêutico, que já contém os anticorpos necessários à inativação dos antígenos.


A ciência moderna dispõe de soros terapêuticos contra a ação de toxinas produzidas por certos microorganismos (exemplo: soro antitetânico, que combate o tétano, doença causada por um tipo de bactéria), e também contra toxinas presentes no veneno de certos animais, como cobras peçonhentas (soro antiofídico). Assim, enquanto as vacinas contêm antígenos e induzem o organismo a produzir anticorpos, os soros já contêm anticorpos prontos. As vacinas, graças às “células de memória”, que podem garantir uma imunidade duradoura; os soros curam a doença, proporcionando uma proteção rápida, mas temporária.


Fonte: sobiologia

quarta-feira, 30 de março de 2016

7 efeitos curiosos do café no organismo!!



Há quem sofra com todo o tipo de efeito desagradável se passar o dia sem um (ou vários) cafezinhos. Em algum momento da nossa evolução, o café virou, mais do que um prazer gastronômico, um amigo fiel e um quase-remédio. Está com sono? Tome café. Estressado? Café. De ressaca? Café. Alguns dos efeitos dele sobre o nosso organismo são devidamente comprovados – ele realmente vicia, por exemplo. Mas outros (e aí entram tanto benefícios quanto perigos) a ciência traz e leva de volta como se estivesse de brincadeira com a gente. Certas pesquisas, por algum motivo, chegam até a desmentir uma a outra. Vai entender. Mas, isso não dá para negar, o café é mesmo um bichinho poderoso. Pega lá um para você e dá uma olhada nessa lista, com algumas verdades quanto a do que ele é realmente capaz.


1. Café não deixa você mais alerta.
É tudo uma ilusão. Cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, dizem que, se a gente faz do cafezinho um hábito, logo desenvolvemos tolerância ao efeito estimulante da cafeína. “Mas eu tomo café e me sinto diferente. E aí?”. Bem, segundo o estudo dos caras, o fluxo de energia que você sente é apenas reflexo dos sintomas da abstinência de cafeína (que causa, veja só, fadiga) indo embora. Ou seja: você está mal.


2. Café favorece a performance feminina. Mas prejudica a masculina.
Outro estudo da Universidade de Bristol analisou a performance de homens e mulheres em atividades como testes de memória após dar a eles café normal ou descafeinado. E constatou que, munidas de cafeína na corrente sanguínea, as mulheres lidam melhor com situações estressantes e trabalham melhor em grupo. Mas os homens não. Neles, o café diminui a velocidade de raciocínio e aumenta a agressividade.


3. Café faz os seios diminuirem de tamanho.
A cafeína mexe com os níveis de estrogênio da mulher, o que pode fazer com que os seios encolham “significativamente”. Três xícaras de café por dia já são o suficiente para o efeito ser notado. A conclusão é de um estudo da Universidade de Lund, na Suécia. E essa nem é a parte mais estranha da história. Nos homens, o efeito é oposto: agindo com a testosterona, o consumo frequente de cafeína pode aumentar a região mamária masculina – e deixar os moços com “peitinhos”.


4. Café faz você ter alucinações.
Sim, ele dá barato. Mas, provavelmente (a gente nunca testou) é um barato não muito legal. Participantes de uma pesquisa da Universidade de Durham, no Reino Unido, começaram a ouvir vozes depois de tomar sete copinhos de café em um só dia. Os cientistas supõem que as alucinações sejam causadas pelo aumento nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que o excesso de cafeína provoca.


5. Café previne o mau hálito.
Sabe aquele bafo de café que você sente quando o seu colega de trabalho chega para falar mais de pertinho? Não é bacana. Mas, a longo prazo, pode valer a pena. Uma pesquisa israelense, da Universidade de Tel Aviv, descobriu que certos elementos na composição do café bloqueiam o desenvolvimento das bactérias responsáveis pelo mau hálito. Agora eles estão querendo isolar esses componentes e produzir chicletes, pirulitos e outras coisas para prevenir a halitose.


6. Café faz bem para o coração (mas só para o de quem está acostumado a beber café).
Se você toma café demais, seu coração dispara. Já percebeu? Mas isso não quer dizer que a cafeína seja, necessariamente, ruim para ele. Aliás, se você não está acostumado a beber café, quer sim. Estudos das universidades de Washington e Harvard, nos EUA, dizem que quem bebe apenas uma xícara por dia ou menos do que isso tem quatro vezes mais chances de ter um enfarto – em geral, na primeira hora após o consumo da bebida. Condiz com o resultado de uma outra pesquisa norte-americana, apresentado na 50ª Conferência Anual da Associação Americana do Coração, em 2010, que aponta um risco 18% menor de problemas cardíacos em quem toma quatro ou mais xícaras de café por dia.


7. Café facilita a sua vida na academia.
Tomar um copinho antes de se jogar na malhação, além de dar uma energia extra, diminui a dor causada pelos exercícios e facilita a sua busca pelo corpão perfeito. É o que diz um estudo da Universidade de Illinois, nos EUA. E, dessa vez, não importa se você tem o hábito de beber café ou não. Segundo os pesquisadores, a cafeína age diretamente sobre partes do cérebro e da medula espinhal envolvidas no processamento da dor, seja você um coffee junkie ou não. Olha aí: dá quase para dizer que café emagrece.




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Diário de Biologia: Dormir com a boca aberta é normal?



Primeiro, dormir com a boca aberta não é normal e esse problema pode acometer até 30% das crianças na fase pré-escolar, mas não precisa entrar em desespero, com o diagnóstico correto e rápido o tratamento precoce pode trazer muitos benefícios e ajudar a ter uma vida melhor.


Dormir com a boca aberta é um sinal de alerta para problemas de saúde e apresenta muitos malefícios nesta prática diária, dentre eles podemos citar: problemas no crescimento, dificuldades de mastigação, dentes tortos e até contrair infecções respiratórias. É por isso que devemos verificar se estamos dormindo com a boca aberta e para isso será necessária outra pessoa observar você dormindo e ajudar nesta constatação. Quando uma criança dorme com a boca aberta é sinal que ela pode sofrer com a síndrome da respiração bucal (SRB), um transtorno que leva sérios problemas respiratórios e má formação dos dentes, além disso, sua causa pode está relacionada com desvio de septo, aumento da adenóide ou na maioria das vezes por causa das alergias e principalmente com a rinite alérgica que causa obstrução do nariz e nos faz respirar pela boca.


É importante observar se a criança tem esse hábito quando dorme e notar sua dificuldade na respiração para que o diagnóstico seja o mais rápido possível, pois o seu desenvolvimento até a fase adulta pode resultar em muitos problemas se não tratado precocemente. O tratamento para essa síndrome é composta de vários profissionais da saúde e envolve participação ativa do paciente, depende também da causa desse transtorno, mas costuma ser tratado por uma equipe especializada em conjunto, como pediatras, otorrinos, alergistas, fonoaudiólogos e ortodontistas.
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Além de sérios problemas na formação dos dentes, mastigação, deglutição, respirar pela boca traz sérios riscos de infecções respiratórias, pois o nosso nariz é uma espécie de filtro que impede a passagem de microrganismos ao nosso corpo, evitando a entrada de vírus e bactérias, ou seja, respirando pela boca você leva muito facilmente esses patógenos para dentro do organismo que pode causar várias doenças, principalmente alergias de diversas naturezas, mas também ter infecções respiratórias graves.


O mais importante é o seu diagnóstico o quanto antes para iniciar o tratamento com os especialistas para evitar dormir com a boca aberta, além disso, como a SRB acomete crianças pequenas é necessárioque o tratamento comece bem cedo para evitar problemas futuros e garantir uma boa qualidade de vida e melhorias da saúde respiratória. Não deixe de ir ao médico e especialista, pois quanto mais cedo buscar ajuda melhor será a eficiência no tratamento!

Fontes: hospitalinfantilsabara/minhavida/clinicalucano   Imagens: Reprodução/maesamigas/dorminhoco

segunda-feira, 28 de março de 2016

GRIPE x H1N1 TEM DIFERENÇA?

GRIPE
O que é?
É uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza. Ela pode afetar milhões de pessoas a cada ano. É altamente contagiosa e ocorre mais no final do outono, inverno e início da primavera – de abril a setembro no hemisfério sul. Também é responsável por várias ausências ao trabalho e à escola, além de poder levar à pneumonia, hospitalização e morte. As epidemias de gripe normalmente tem seu pico em duas semanas e duram 2 a 3 meses.
Existem três tipos deste vírus: A, B e C. O vírus Influenza A pode infectar humanos e outros animais, enquanto que o Influenza B e C infecta só humanos. O tipo C causa uma gripe muito leve e não causa epidemias.
De uma maneira geral, o vírus influenza ocorre de maneira epidêmica uma vez por ano. Qualquer pessoa pode se gripar. Contudo, as pessoas com alguma doença respiratória crônica, com fraqueza imunológica, imunidade enfraquecida e idosos têm uma tendência a infecções mais graves com possibilidade de complicações fatais.
Os sintomas da gripe são mais graves do que os do resfriado.
O vírus Influenza tem uma "capa" (revestimento) que se modifica constantemente. Isto faz com que o organismo das pessoas tenha dificuldade para se defender das agressões deste microorganismo, ficando também difícil desenvolver vacinas para proteção contra a infecção causada por ele.
Por isso, a gripe é um dos maiores problemas de saúde pública.


Como se desenvolve?
Diferentemente do resfriado que, na maioria das vezes, se dissemina pelo contato direto entre as pessoas, o vírus Influenza se dissemina, principalmente, pelo ar. Quando a pessoa gripada espirra, tosse ou fala, gotículas com o vírus ficam dispersas no ar por um tempo suficiente para ser inaladas por outra pessoa.
No revestimento do nariz da pessoa que foi contaminada, ele se reproduz e se dissemina para a garganta e para o restante das vias aéreas, que inclui os pulmões, causando os sintomas da gripe.
Menos freqüentemente, a doença se dissemina pelo toque (mão contaminada com o vírus) do doente na mão de um indivíduo sadio que, ao levar a mão à boca ou ao nariz, se contamina.
Um dia antes da pessoa experimentar os sintomas da doença, ela já pode contagiar outras. Poderá contaminar por até 7 dias após início dos sintomas - crianças até mais que isso.
O que se sente?
Gripe não é resfriado. A gripe é uma doença com início súbito e mais grave que o resfriado comum. Ela compromete de maneira significativa o estado geral da pessoa, diferentemente do resfriado que geralmente só compromete o nariz e a garganta. O período de incubação – tempo entre o contágio e o início dos sintomas da doença – é de 1 a 4 dias.
Sintomas:
febre
calafrios
suor excessivo
tosse seca - pode durar mais de duas semanas
dores musculares e articulares (dores no corpo) - podem durar de 3 a 5 dias
fadiga - pode levar mais de duas semanas para desaparecer
mal-estar
dor de cabeça
nariz obstruído
irritação na garganta
Alguns ou todos os sintomas supracitados podem estar presentes.
A doença costuma ceder completamente dentro de uma ou duas semanas. A febre pode durar 3-8 dias.
Nos idosos, a fraqueza causada pela gripe poderá durar várias semanas.
Geralmente, a gripe cursa sem complicações e é autolimitada. No entanto, uma das complicações possíveis é a pneumonia – normalmente, não pelo vírus Influenza, mas por uma bactéria (pneumococo ou estafilococo, geralmente).
Além da pneumonia, outras infecções como sinusite, otite e bronquite (infecção dos brônquios – “canos” que espalham o ar nos pulmões) também são complicações possíveis. As pessoas com mais de 65 anos, de qualquer idade com alguma doença crônica e as crianças muito pequenas tem uma probabilidade maior de desenvolver complicações de uma gripe. Por outro lado, a gripe pode também desencadear uma piora em pessoas asmáticas ou com bronquite crônica e piora da condição de uma pessoa com insuficiência do coração, por exemplo. Existem outras complicações infreqüentes e graves que podem ocorrer.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico faz o diagnóstico através dos sinais e sintomas referidos pelo paciente e com o auxílio do exame físico. Contudo, isto não é fácil já que os sintomas iniciais da doença podem ser similares àqueles causados por outros microorganismos em outras doenças. Por isso, existem exames que podem ser feitos – só são usados em casos de epidemias ou quando o médico julgar importante para o manejo da situação – para confirmar a doença. Estes exames podem ser realizados com a análise da secreção respiratória (um “raspado” da garganta feito com um cotonete ou uma secreção do nariz) nos 4 primeiros dias da enfermidade ou através de exame de sangue. Existem também os chamados testes rápidos (detecção do antígeno viral) que podem confirmar a doença dentro de 24 horas.
Se o médico suspeitar de complicações causadas pelo vírus influenza, também poderá solicitar estes testes complementares.
A radiografia do tórax também auxiliará o médico quando este suspeitar de uma pneumonia como complicação da gripe ou de outro diagnóstico. Contudo, nem sempre será fácil para o médico diferenciar entre uma pneumonia causada pelo próprio vírus da gripe e uma pneumonia bacteriana pós-gripe, apesar dos exames complementares disponíveis.
Como se trata?
Caso os sintomas da doença tenham se apresentado a menos de dois dias, o doente poderá discutir com o seu médico a possibilidade de se usar um tratamento anti-viral.
O indivíduo enfermo deverá fazer repouso, evitar o uso de álcool ou fumo, procurar se alimentar bem e tomar bastante líquidos, além de usar medicações para a febre e para a dor e, também, para a melhora dos sintomas do nariz, como a coriza (corrimento do nariz) ou congestão nasal.
Retorno às atividades normais somente após os sintomas terem ido embora.
Para combater e prevenir a gripe pelo vírus influenza do tipo A, a amantadina poderá ser empregada em crianças com mais de 1 ano de idade. A rimantadina é outra opção nestes casos. Entretanto, para tratamento ela só poderá ser usada em adultos. Estes dois medicamentos anti-virais podem ajudar no processo de cura desde que utilizados nas primeiras 48 horas da doença.
Existem novos anti-virais eficazes chamados de inibidores da neuraminidase , que têm a vantagem de, além de combater o vírus A, tratar a doença causada pelo vírus B. Também devem ser iniciados dentro das primeiras 48h da doença para serem eficazes. Podem ser usados por comprimido ou xarope, ou via inalatória.
Como se previne?
A melhor maneira de se proteger da gripe é fazer a vacinação anual contra o Influenza antes de iniciar o inverno, época em que ocorrem mais casos. Ela pode ajudar a prevenir os casos de gripe ou, pelo menos, diminuir a gravidade da doença. Sua efetividade entre adultos jovens é de 70-90%. Cai para 30-40% em idosos muito frágeis – isso porque estes têm pouca capacidade de desenvolver anticorpos protetores após a imunização (vacinação). Contudo, mesmo nesses casos, a vacinação conseguiu proteger contra complicações graves da doença como as hospitalizações e as mortes. A proteção da vacina também dependerá da similaridade da cepa viral que foi utilizada na vacina e da que está circulante no ano.
A vacina nos adultos e crianças maiores é aplicada no músculo do ombro e nas crianças menores é aplicada na coxa. Nas crianças menores de 9 anos que estão recebendo a vacina pela primeira vez, deve-se fazer duas doses da vacina com um intervalo de 1 mês. Uma a duas semanas após a vacinação, anticorpos já são produzidos pelo organismo e a proteção inicia.
Normalmente, a vacinação é bem tolerada. Os efeitos indesejáveis mais freqüentes são a dor e vermelhidão no local da injeção. Em menos de 5% dos vacinados, febre baixa, dor de cabeça ou dor no corpo podem ocorrer 8-24h após a vacinação. Outros efeitos adversos são muito raros.
Devemos salientar que a vacinação não causa a doença, uma vez que é composta por vírus mortos. Atualmente, se estuda o uso de uma vacina para aplicação dentro do nariz.Conforme determinação do Ministério da Saúde.
VACINAR
todas as pessoas com 60 anos ou mais
pessoas adultas (mesmo grávidas ou amamentando) ou com mais de 6 meses de idade portadoras de doenças crônicas do coração, pulmões ou rins
desabrigados, co-habitantes de pessoas de alto risco (incluindo crianças a partir dos 6 meses), diabéticos e pessoas com doenças da hemoglobina (do sangue)
pessoas imunocomprometidas: com câncer, infecção pelo HIV, transplantados de órgãos ou que receberam corticóides, quimioterapia ou radioterapia
residentes de clínicas, indivíduos com internações prolongadas, trabalhadores da área da saúde e moradores de asilo
familiares e pessoas que lidam com indivíduos com alto risco de ficarem doentes
gestantes no segundo ou terceiro trimestre durante época do ano em que a gripe é freqüente ou grávidas que tenham alguma condição médica que represente um maior risco de complicação após uma gripe
crianças entre 6 meses e 18 anos que fazem uso de ácido acetilsalicílico a longo prazo (têm uma chance de apresentar uma complicação grave chamada Síndrome de Reye após uma gripe)
NÃO VACINAR
pessoas que tiveram uma reação prévia a esta vacina contra a gripe
pessoas que já tiveram uma reação alérgica a ovos de galinha, neomicina ou timerosal
indivíduos que tiveram uma desordem caracterizada por paralisia chamada de Síndrome de Guillain-Barré, em que se suspeitou que tivesse sido após uma vacina anti-Influenza
pessoas com alguma doença febril atual
primeiro trimestre da gravidez
Além da vacinação, os anti-virais podem ser usados como preventivos quando indicados pelo seu medico.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
A pessoa gripada deverá ficar afastada de suas atividades normais por quanto tempo?
O indivíduo que se vacinou contra a gripe poderá apresentar a doença no mesmo ano?
O que é ‘antigenic drift’ e ‘antigenic shift’?
O adulto sadio com menos de 60 anos pode se beneficiar do uso da vacina anual?
O uso de vitamina C pode ajudar no tratamento ou prevenção da doença? 




GRIPE INFLUENZA A H1N1
Sinônimos: gripe do porco; gripe A
O que é?
É uma doença causada por uma das mutações (geralmente H1N1) do vírus Influenza A. Portanto, é um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas. Este novo vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza.
Tal fenômeno acontece a intervalos irregulares que variam de 10 a 40 anos. É uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, que afetou todo o mundo rapidamente em 2009 porque as pessoas não tinham imunidade contra ele. A OMS fez alerta de pandemia (alerta epidemiológico nível 6) em 11/06/2009 pela gravidade da situação.
O relatório anunciou 17 mil mortes de norte-americanos, sendo 1800 crianças até agora. O CDC estima que 41 a 84 milhões de casos de H1N1 ocorreram entre abril de 2009 e 16 de janeiro de 2010.Já nos porcos, a doença é considerada endêmica nos Estados Unidos, e surtos ocorreram na América do Norte e do Sul, Europa, África e partes do leste da Ásia.
Como ocorre?
O vírus se dissemina entre os porcos por aerosol da secreção respiratória destes pelo contato direto ou indireto. Eles podem ser infectados por vírus Influenza das aves, de humanos bem como de Influenza suíno. Os porcos podem ser infectados ao mesmo tempo por mais de um tipo de vírus, o que permite que estes se misturem.A infecção em humanos por Influenza suíno pode ocorrer em casos isolados ou surtos.Esta doença pode surgir após contato da pessoa sadia com porco infectado ou de pessoa sadia com pessoa infectada. No entanto, neste momento não há qualquer confirmacão de transmissão entre porcos e humanos.
Assim, como na gripe comum, o contágio entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Uma pessoa pode infectar outra desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias (crianças até mais que isso) após sua resolução.Após contato com vírus, o indivíduo pode levar de 1 a 4 dias para começar a apresentar os sinais e sintomas da doença. 
O que se sente?
Os sintomas lembram os sintomas da gripe. O individuo afetado pode ter início abrupto de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (“juntas”), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarreia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória seguida de morte. Contudo, a grande maioria dos casos evolui espontaneamente para cura sem apresentar complicações.
Como se evita?
Estes casos de gripe suína podem ocorrer em qualquer época do ano. Contudo, tem incidência maior no outono-inverno nas zonas temperadas do globo. Muitos países vacinam rotineiramente as populações suínas contra este vírus.
Não há problemas em ingerir carne de porco ou produtos derivados dela (salame, por exemplo).
A doença não é contraída desta forma.
Para as pessoas que lidam diariamente com porcos, recomenda-se a prática de uma boa higiene, essencial sempre em todo contato com animais, especialmente durante abate, pós-abate e manuseio para prevenir exposição a estes agentes de doença. Animais doentes ou que tenham morrido de doença não devem ser processados nos abatedouros, e as autoridades competentes devem ser informadas sobre quaisquer eventos relevantes.
Para protecão pessoal devem ser utilizadas algumas medidas preventivas:
evitar contato íntimo com pessoas que não estejam bem e que tenham febre ou tosse;
lavar as mãos com água e sabão frequentemente e quando necessário;
manter hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realizar atividades fisicas e manter sono adequado.

Se houver uma pessoa doente na mesma casa:
deixar um aposento separado para o doente. Se isso não for possível, este deve manter-se a uma distância de 1 metro pelo menos dos outros;
deve-se cobrir boca e nariz ao entrar em contato com o doente. Máscaras podem ser usadas com esta finalidade e depois dispensadas;
lavagem de mãos após contato com o doente;
não compartilhar utensilios como copos, toalhas, alimentos ou objeto de uso pessoal;
deixar o local onde o doente está bem arejado. Deixar portas e janelas abertas para circular o ar;
manter os utensílios domésticos limpos;
O doente deverá também cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir e espirrar. A lavagem de mãos deve frequente e, principalmente, após tossir ou espirrar será importante para prevenir o contágio de outras pessoas. Por essa mesma razão, durante a doença, recomende familiares e amigos para que não visite o doente.

As pessoas devem se manter atualizadas sobre o problema através de boletins da OMS.
Como se trata?
A maioria dos casos de gripe suína se recuperam completamente da doença sem a necessidade de suporte hospitalar ou de antivirais.Alguns casos ocorridos nos Estados Unidos de gripe suína em humanos foram sensíveis ao uso de oseltamivir e zanamivir, mas, resistentes à amantadina e remantadina. Ou seja, estes últimos não foram eficazes.Entretanto, ainda não existem informações suficientes que recomendem o uso rotineiro de antivirais nos casos de gripe suína. Há relatos de depósitos destes antivirais pelo governo em caso de necessidade e vários laboratórios da Europa e da America do Norte têm permissão para produção de tais medicações. Existem relatos de sucesso usando oseltamivir em tempo hábil (dentro de 48h após início dos sintomas) mesmo em casos graves. O doente deverá ficar em casa, afastado do trabalho ou escola e evitar locais com acúmulo de pessoas durante a doença. Repouso e manter boa hidratacão também será importante durante sua recuperação.
Como o médico faz o diagnóstico?
A suspeita é feita naquelas pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis. Nestes casos deverão serão coletados um aspirado nasofaríngeo através de kit específico disponíveis em locais que atendam casos suspeitos
Perguntas que você poderá fazer ao seu médico:
O que é uma transmissão sustentada entre humanos?
Qual a diferença entre caso provável e caso confirmado?
Podem ser realizadas duas vacinas injetáveis (por injeção) ao mesmo tempo? 






Diário de Biologia: Que substâncias formam nossas células ?






Todos os seres vivos possuem moléculas e elementos que são essenciais para a sua composição e para o seu metabolismo. É uma grande variedade de substâncias orgânicas e inorgânicas que fazem partedessa composição.


Proteínas: presentes em todas as estruturas celulares. É uma macromolécula formada por no mínimo três moléculas de aminoácido. São de extrema importância para o nosso organismo, pois atuam no transporte de substâncias como, por exemplo, o oxigênio; atuam no sistema de defesa do organismo, neutralizando e combatendo vírus, bactérias e outros elementos estranhos; agem como catalizadoras de reações químicas que ocorrem no organismo dos seres humanos; estão presentes na composição de vários fluídos produzidos pelo corpo como, por exemplo, leite materno, esperma e muco; proteínas estruturais são responsáveis por dar resistência e elasticidade aos tecidos; atuam na regulação de hormônios. As proteínas encontradas na membrana plasmática atuam como receptoras, emitindo sinais para que a célula possa desempenhar suas funções vitais.


Vitaminas: são substâncias que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânico. Funcionam como aditivos– são indispensáveis ao mecanismo de produção de energia e outros, mas em quantidades pequenas. A falta delas, porém, pode causar várias doenças, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C).


Carboidratos/Glicídios/Açúcares: são fundamentais, pois dão energia às células e ao organismo. São de três tipos: monossacarídeos (formado por uma molécula de açúcar), dissacarídeos (duas moléculas de açúcar) e polissacarídeos (diversas moléculas de açúcar). Alguns têm função estrutural, como celulose e quitina; e de reserva, como o amido e glicogênio.

Células da pele




Lipídios: também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. São insolúveis em água, fornecem energia para as células. Alguns tipos de lipídios participam da composição das membranas celulares. – Nos animais endodérmicos, atuam como isolantes térmicos. Alguns lipídios facilitam determinadas reações químicas que ocorrem no organismo dos seres vivos, como os hormônios sexuais, vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, D e E) e as prostaglandinas. São classificados em glicerídeos, ceras, esteroides, fosfolipídios e carotenoides.


Sais minerais: formados por íons. Algumas de suas funções são: formar o esqueleto, participar da coagulação sanguínea, transmissão de impulsos nervosos. Sua falta pode afetar o metabolismo e levar à morte.


Água: substância encontrada em maior quantidade nos seres vivos. Pode dissolver diversas substâncias, por isso é classificada como solvente universal. No corpo humano representa cerca de 70% do peso corporal. Participa de inúmeras reações químicas em nosso organismo.

Doenças que afetam especialmente os cães!!







Existem algumas doenças que afetam especialmente os cães. Depende da raça, da idade e de alguns factores ambientais. Neste artigo, vou fazer uma breve apresentação acerca de algumas doenças nos cães, que podem por em causa a saúde e bem-estar do seu melhor amigo.
No que toca à saúde dos nossos cãezinhos, os cuidados nunca são demais. Assim sendo, aqui fica uma lista das principais doenças em cães e dos sintomas a elas associados, de forma a conhecer um pouco melhor os problemas que podem afetar o seu amigo de quatro patas.
Lembre-se que deve consultar sempre o seu veterinário assistente caso note que o seu cão apresenta algum destes (ou outros) sintomas, bem como para esclarecer qualquer dúvida acerca da saúde do seu animal de estimação. A detecção precoce de determinadas doenças pode ser fundamental para um tratamento eficaz, não esquecendo que algumas destas doenças podem ser prevenidas através de vacinação adequada.

Doenças em cães / sintomas

Cinomose – Trata-se de uma doença viral multi-sistémica. Esta é altamente contagiosa, mas não para as pessoas. Alguns dos sintomas são febre, bronquite, pneumonia, alterações no sistema nervoso e gastroenterite. A cinomose é particularmente grave se o cão tiver um sistema imunológico debilitado, pois além da disseminação do vírus, o animal pode sofrer de infecções secundárias causadas por bactérias oportunistas, podendo levar à morte.
Coronavírus – Esta é uma doença contagiosa aguda, geralmente obtida através do contacto com fezes e outras excreções de animais infectados. O principal sintoma é a diarreia, podendo ocorrer também vómitos e falta de apetite. Tenha especial atenção à presença de sangue nos vómitos e nas fezes, pois podem ser um forte indicador da presença do coronavírus.
Dermatofitose – Doença provocada por fungos, que provoca lesões redondas com peladas no corpo do cão. Uma boa alimentação e uma boa secagem do pêlo do cão após cada banho ou molha, ajuda a prevenir o aparecimento desta doença.
Dirofilariose – É conhecida como a “lombriga do coração”. O agente etiológico é um nematode, denominado por Dirofilaria immitis, cuja forma adulta reside no interior do coração. O parasita adulto vai produzindo larvas ou filárias, que por serem tão pequenas, se denominam por microfilárias e conseguem transitar na corrente sanguínea. A transmissão da doença é também levada a cabo por um insecto vector, sugador, que transmite as microfilárias a um ou outro cão. A persistência de vermes adultos no interior do coração conduz rapidamente a insuficiência cardíaca, cansaço permanente e, eventualmente à morte do animal. O diagnóstico é feito com base em análises serológicas de rotina, sendo possível o tratamento. A dirofilariose é uma patologia parasitária que também pode atingir os gatos, embora tal situação seja mais rara nestes do que nos cães.
Esgana – Esta doença infecciosa, provocada por um vírus, atinge principalmente os pulmões, o tracto intestinal e o sistema nervoso dos cães, apresentando uma taxa de  mortalidade muito elevada (apenas a raiva tem uma taxa de mortalidade superior). A febre é o primeiro sintoma e o quadro clínico piora quando o animal sofre infecções secundárias provocadas por bactérias que aproveitam a situação de fragilidade do animal, originando sintomas variados como perda de apetite, febre, pneumonia e diarreia. Cerca de metade dos animais infectados vem a sofrer também de problemas nervosos, como ataques epilépticos, convulsões, perda de coordenação e paralisia. Tratando-se de um vírus, não existem antibióticos ou outros fármacos capazes de travar a progressão da doença, pelo que o único método eficaz de evitar a esgana é através da vacinação.
Giardíase – Esta doença, causada por parasitas que atingem o estômago e os intestinos, causa má absorção e digestão. Os seus principais sintomas são a desidratação, diarreia, perda de peso, dor abdominal, flatulência, perda de apetite e vómitos. É necessário o cachorro tomar medicação anti-parasitária prescrita pelo médico veterinário.
Hepatite viral canina – Esta doença atinge principalmente os rins e o fígado dos cachorros. Alguns dos sintomas clínicos incluem febre, diarreia, apatia, vomitos e em alguns casos dá-se também a alteração na cor dos olhos (geralmente reversível). O risco de mortalidade não é elevado.
Insuficiência Renal – Esta doença está directamente ligada com os rins, ou melhor dizendo, com o seu mau funcionamento. Alguns dos sintomas são a perde de apetite e de peso, beber muita água, xixi muito claro e frequente, vomitos e diarreia.
Leishmaniose – Doença infecciosa grave, que se pode revelar fatal. É causada por um protozoário chamado leishmania, transmitido aos cães (e a outros mamíferos, como o Homem), através da picada de mosquitos. As lesões nos cães iniciam-se na pele e depois espalham-se pelos órgãos internos, originando peladas, perda de apetite, emagrecimento, vómitos, diarreia, hemorragias nasais, feridas no corpo, aumento da sede e da urina. O tratamento consiste em tentar controlar a doença, proporcionando ao animal a melhor qualidade de vida possível e tentando evitar recaídas, pois assim que adquirida, torna-se uma doença crónica.
Leptospirose – Trata-se de uma doença provocada por uma bactéria, transmitida através da urina e que pode infectar os cães através de feridas abertas, bem como de comida ou bebida contaminada por urina infectada. Inicialmente o cão apresenta febre, perda de apetite e letargia, mas num estágio mais avançado podem surgir úlceras na boca e na língua, vomitos e diarreia. A leptospirose requer tratamento urgente no veterinário e pode ser transmitida para seres humanos.
Obesidade – Esta é uma doença que afecta cada vez mais os animais, devido a uma alimentação desadequada. Não existem sintomas concretos. Basta olhar para o seu amiguinho. Uma dieta equilibrada e saudável resolve o problema.
Otite – Também conhecida como inflamação de ouvido. Os sintomas mais comuns desta doença são o seu cão balançar muito a cabeça e coçar demasiado as orelhas. Manter os ouvidos do cão limpos, protegê-los durante o banho e tentar evitar o contacto com outros cães que tenham o problema são importantes medidas de prevenção desta doença.
Parvovirose – A parvovirose é uma doença relativamente recente, tendo surgido os primeiros casos no ano de 1978 na Austrália. É uma doença provocada por um vírus da família Parvoviridae. Constitui uma patologia de curso muito rápido e agudo, caracterizado por uma gastroenterite hemorrágica e uma miocardite aguda. Frequente nos jovens, apresenta-se com mortalidade alta e atinge fundamentalmente os cachorros de seis a doze semanas, apresentando a forma cardíaca uma incidência numa classe etária mais elevada — um a dois meses de idade. O contágio é feito de forma directa e indirecta, sendo que os materiais mais contaminantes são as fezes dos animais infectados. O vírus entra no organismo através da via oral ou nasal. A gravidade depende do grau de imunidade do cão, do seu estado nutricional, da existência ou não de outros processos patológicos e da dose ou carga viral. As medidas profilácticas fazem todo o sentido nesta patologia, como sejam a quarentena, o conforto, a higiene e a desinfecção dos locais, por exemplo com lixívia. Como podemos calcular torna-se muito importante o vazio sanitário, de forma a garantir que novos animais não sejam contaminados, até porque este vírus é muito resistente no meio ambiente.
Piroplasmose – A Piroplasmose é uma doença provocada por um ser unicelular, um protozoário a que se dá o nome de Babesia canis. Este protozoário precisa, para cumprir o seu ciclo de vida, de um hospedeiro intermediário, designadamente de uma carraça fêmea. A Babesia canis instala-se nos glóbulos vermelhos, destruindo-os, na medida em que degrada a hemoglobina, provocando grande nível de anemia. As carraças alimentam-se de um animal infectado e portanto ingerem glóbulos vermelhos infectados. Uma vez ingeridos, os glóbulos vermelhos são destruídos no tracto digestivo da carraça e a Babesia canis continua o seu ciclo biológico no seu interior, passando para o seu aparelho reprodutor e, portanto, para as gerações seguintes. As novas carraças, ao se alimentarem inoculam os agentes etiológicos num outro cão. Quando a doença surge, e após um curto período de incubação de dois dias a duas semanas, ocorre um quadro de hipertermia acentuada e de uma anemia intensa, ao que se segue uma situação de hemoglobinúria e a urina evidencia uma coloração acastanhada característica.
Raiva – A raiva é uma das doenças mais conhecidas e temidas pelas pessoas, bem como mais frequentes nos cães (podendo atingir todos os mamíferos). Como zoonose que é, transmite-se à espécie humana e tem um prognóstico muito grave ou mesmo fatal, sendo por isso considerada uma enfermidade infecto-contagiosa aguda. A doença é provocada por um vírus da familia Rhabdoviridae, e tem uma grande afinidade por tecidos do sistema nervoso. A sintomatologia é sempre marcadamente nervosa, caracterizada por espasmos intensos da musculatura, e é também caracterizada por uma alteração anormal do tipo de comportamento do animal. O vírus é introduzido no organismo do animal por meio de mordedura, arranhões, ou lambedelas, o que significa que um material orgânico muito contaminante é a saliva. Em vários países a raiva está erradicada graças ao controlo sistemático das entradas dos animais, que passa por uma eventual quarentena na altura de entrada no país e também pela exibição de atestados de saúde e vacinação. No nosso país a doença encontra-se erradicada há muitos anos.
Tosse dos canis – Esta doença respiratória, mais corretamente chamada detraqueobronquite infecciosa canina, propaga-se facilmente em todos os tipos de cães, particularmente em zonas onde são mantidos muitos animais juntos, como lojas, associações e canis (daí a origem do nome). Alguns dos sintomas são tosse seca, vómitos, febre e falta de apetite. A tosse dos canis apresenta uma maior taxa de mortalidade entre cachorros e cães idosos. Evitar que o cão esteja sujeito a mudanças bruscas de temperatura ou em locais muito húmidos ajuda a prevenir, no entanto a maior fonte de contagio são outros cães contaminados. É necessário tratamento com antibiótico adequado, prescrito pelo médico veterinário.
Estas são apenas alguns dos exemplos de doenças que podem atormentar o seu melhor amigo. Infelizmente, existem muitas mais. Se reparar que o seu cão tem algum destes sintomas, não hesite e contacte um veterinário. E lembre-se, a vacinação adequada ajuda a prevenir várias destas doenças. O seu patudo agradece.



Atenção: Este artigo é meramente informativo e não substitui a consulta no médico veterinário. O(A) autor(a) e o Mundo dos Animais não se responsabilizam pela utilização indevida destas informações.